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sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

A primeira fotografia do Brasil.

Em janeiro de 1840 o Brasil conhecia a daguerreotipia, era o incio da fotografia no paĆ­s.

A primeira fotografia do Brasil.- Louis Compte 1840.

Em 17 de janeiro de 1840, o ā€œJornal do ComĆ©rcioā€ informa sobre a Ćŗltima novidade tecnológica surgida na Europa que acabara de chegar ao Brasil:

"Ɖ preciso ter visto a cousa com os seus próprios olhos para se fazer ideia da rapidez e do resultado da operação. Em menos de 9 minutos, o chafariz do Largo do PaƧo, a PraƧa do Peixe, o Mosteiro de SĆ£o Bento e todos os objetos circunstantes se achavam reproduzidos com tal fidelidade, precisĆ£o e minuciosidade, que bem se via que a cousa tinha sido feita pela mĆ£o da natureza, e quase sem a intervenção do artista"....

Veja a reprodução da noticia aqui.

Local da primeira fotografia no Brasil.- Google Maps.

A noticia referia-se ao dia 16 de janeiro de 1840, quando o abade Louis Compte, capelĆ£o de um navio-escola francĆŖs (corveta franco-belga L’Orientale) que aportou de passagem pelo Rio de Janeiro, trouxe a novidade de Paris para a cidade, introduzindo a Daguerreotipia no paĆ­s.

AlĆ©m da primeira imagem de processo fotogrĆ”fico produzida na AmĆ©rica do Sul a imagem de Compte Ć© uma das primeiras, em toda a história da fotografia, em que aparecem, com nitidez, pessoas e animais em um logradouro pĆŗblico.

O momento histórico, seguido por mais duas demonstrações do funcionamento do processo, inclusive uma ao imperador D. Pedro II no dia 20 de janeiro, que dois meses depois tornava-se o primeiro fotógrafo brasileiro, com apenas 15 anos de idade; teve impacto na história da fotografia, pois a coleção que foi reunida durante vÔrios anos pelo Imperador, é o maior e mais diversificado acervo de fotografia oitocentista constituído por um particular.

Monumento Ć  primeira fotografia no Brasil. Pref. Rio de janeiro-2016.

Em 2016 o local recebeu o Monumento à Primeira Fotografia feita na América do Sul. Instalada entre o Paço Imperial e o prédio anexo da Alerj, a obra foi oferecida ao Rio de Janeiro pela Prefeitura de Paris e faz parte do programa de comemoração dos 200 anos da Missão Artística Francesa no Brasil.

Uma forma de perpetuar uma historia, ainda hoje, pouco conhecida pelos brasileiros.

Fontes: Biblioteca Nacional, Prefeitura do Rio de Janeiro

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